Já passavam 40 minutos para além da hora prevista quando se abriu o espectáculo com uma coreografia oriental e uma mão-cheia de odaliscas a prometer uma noite requintada.
José Figueiras, de branco e ténis com motivos vermelhos, a cor da sua gravata, a condizer com o longo vestido de Fernanda Freitas, com uma abertura bem generosa até às ancas.
Foi o que primeiro se viu. A seguir veio a primeira quebra de corrente... a segunda, e a terceira. Ainda deu tempo para o primeiro e segundo desfile. Mas já não deu para o terceiro, o que seria dos mais pequenos. Depois foi uma longa espera. A pouco-e-pouco os convidados foram saíndo. Até que chegou o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais. Foi-se inteirar do que se passava. Chegavam também os técnicos da empresa prestadora dos serviços de gerar energia que se esforçavam por perceber o motivo da avaria. Era já quase meia-noite e José Figueiras subia de novo à "passarele" para pedir mais dez minutos e talvez o espectáculo se reeniciasse. Já se podiam contar os resistentes que entretanto foram convidados para uma espécie de ceia, "zarpando" a pouco e pouco para o outro lado da barreira.
Era já sábado (00:20) quando o gerador finalmente arrancou, mas já não havia público....
Agora resta aguardar por uma nova data, e saber se vamos ver de novo Fernando Freitas de longo vestido vermelho, odaliscas de ventre luzidio, e moda. Muita moda...
(foto Correio de Oeiras/Ventura Saraiva)