O Palácio dos Arcos foi adquirido pelo grupo Vila Galé que se encarregará de o recuperar e transformar no primeira hotel de cinco estrelas do grupo a operar em Portugal.
Jorge de Almeida, presidente do Conselho de Administração, considera “fundamental pegar em património histórico e recuperá-lo de forma a encontrar-lhe um outro sentido”. O futuro Hotel Vila Galé Palácio dos Arcos surgirá no seguimento de outros já em funcionamento, isto é, irá adoptar uma temática cultural que dinamize o espaço físico da unidade hoteleira. Neste sentido, o empresário revelou na apresentação do projecto, decorrido no dia 18 de Junho, que o hotel irá funcionar sob a temática da poesia, escolha justificada pela anterior participação do Grupo Hoteleiro na construção do Parque dos Poetas, de Oeiras.
O Hotel Vila Galé Palácio dos Arcos terá no piso térreo as zonas nobres do Hotel, nomeadamente recepção, restaurante, bar e biblioteca, no piso superior, três quartos e duas suites, cuja adaptação evitará ao máximo a alteração da compartimentação existente. Além desta, o grupo encarregar-se-á de recuperar e reutilizar a decoração existente no actual edifício de forma a preservar o espírito do Palácio. O espaço da Adega, por sua vez, será reabilitado e remodelado para acolher a Sala de Reunião. Do projecto realça-se ainda a construção de uma nova ala que estará ligada ao edifício através da galeria da capela. Essa nova estrutura abrange a Fonte do Palácio e servirá de entrada do SPA Satsanga, cuja capacidade ascende aos 71 quartos e o SPA Satsanga, marca registada pelo Grupo Vila Galé, estará equipado com salas de massagens, banho turco, sauna, jacuzzi, piscina interior dinâmica aquecida e balneários. O exterior irá ter uma piscina e os jardins serão mantidos e disponibilizados ao público em geral bem como o bar, restaurante e o jardim a norte da capela do Palácio.
O presidente da Câmara Municipal, Isaltino Morais, afirmou sentir-se satisfeito com o projecto apresentado e que esta será uma forma viável e com a sustentabilidade necessária para reavivar aquele património histórico visto que a autarquia não consegue suportar os custos associados à sua recuperação e consequente manutenção.
O projecto está pronto para avançar, aguardando o visto do Tribunal de Contas, e tem como data prevista para a sua inauguração a Páscoa de 2013.