Em sequência das declarações do coordenador autárquico do PSD, Manuel Castro Almeida, que aponta como “especial” o caso de Oeiras e sublinha a necessidade de se encontrar “um candidato forte para concorrer contra Isaltino Morais”, a secção de Oeiras enviou um comunicado onde adianta que já existe “um candidato e uma campanha já na rua”.
De acordo com o presidente da secção de Oeiras do PSD, Alexandre Luz (na fotografia), o PSD “tem vindo a desenvolver um trabalho metódico de organização do seu programa eleitoral, visitando colectividades, empresas e entrando em contacto directo com os munícipes”, esclarecendo que “ao candidato falta apenas a homologação do Coordenador Autárquico”, facto que ainda não aconteceu “por razões de escapam a esta Comissão Política de Secção”.
O PSD Oeiras sublinha ainda que “a apresentação da candidatura à Câmara de Oeiras está organizada e será anunciada na próxima semana”.
Já o vereador Pedro Simões, apontado por aquela secção como o candidato social-democrata à autarquia, enviou uma carta à presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, expressando “preocupações referentes ao acto eleitoral no concelho de Oeiras”, marcado para 11 de Outubro.
Pedro Simões começa por afirmar que “quem conhece a realidade presente do concelho, facilmente verifica que o período pré-eleitoral autárquico já se iniciou. Todas as forças políticas já apresentaram os seus candidatos, contactando e convidando a participar nos seus projectos políticos associações, clubes, em suma, os representantes da sociedade civil”, sublinhando que “urge iniciar todo o complexo e burocrático processo referente à entrega das listas, tendo em especial atenção a época estival em que entramos, o que naturalmente dificulta a recolha de documentos administrativos dos cerca de 350 candidatos necessários a integrar as listas do PSD”.
O autarca reconhece ainda que “esta situação é preocupante e já está a prejudicar irremediavelmente o nosso Partido”, e relembra que “já decorreram oito meses desde a minha indigitação e a situação em que nos encontramos”, e acaba afirmando que “só posso esperar do partido o mesmo respeito que lhe dedico há cerca de 32 anos”.