Este domingo, dia 15 de Maio, realiza-se uma visita guiada ao Povoado pré-histórico de Leceia e à exposição Fio de Memória – Operários da Fábrica da Pólvora de Barcarena.Estas visitas acontecem no âmbito do projecto “À Descoberta do Património”, que já vai na segunda edição. O encontro está marcado para as 10h00, junto às instalações da Junta de Freguesia de Barcarena. A iniciativa é realizada pela Câmara Municipal de Oeiras e envolve o Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho, o Museu da Pólvora Negra e a Junta de Freguesia. Na exposição Fio de Memória destaca-se a Antropologia Visual da história da Fábrica do final dos anos 50 até à data do seu encerramento, em 1988. Estas visitas realizam-se ao terceiro domingo de cada mês até Outubro.
Exposição do Povoado Pré-Histórico de Leceia
Leceia é hoje uma das mais importantes estações arqueológicas do país. Nela estão representados os mais diversos períodos, desde o Neolítico Final da Estremadura, até ao Calcolítico Final. Através da grande maqueta que aqui se encontra, dos objectos expostos e dos textos explicativos é possível acompanhar o quotidiano deste povoado, conhecer as suas actividades económicas e as suas trocas comerciais, apreciar os artefactos de pedra lascada ou polida e os materiais em osso ou cerâmica, ou descobrir o culto da fertilidade, os amuletos e os adornos, as casa e os vários materiais de construção. Esta exposição acompanha também a ascensão e queda do povoado de Leceia. É esta a história de mais de 1000 anos que esta exposição tenta contar, numa sala agradável, melhorada pelo magnífico cenário dos Jardins da Fábrica da Pólvora.
Morada: Estrada das Fontainhas, 2745-613 Barcarena
E-mail: arqueologia@cm-oeiras.pt
Horário: De 2ª a 6ª feira das 14h00 às 17h00
Entrada: Gratuita
Encerra aos Sábados e Domingos
Visitas guiadas mediante marcação
Fio da Memória - Operários da Fábrica da Pólvora
Local: Fábrica da Pólvora de Barcarena
Outras Informações: Barcarena
Esta exposição situa-nos no mais recente período da história da Fábrica da Pólvora, entre os anos 50 e 1988, data definitiva do seu encerramento. O filme construído com base nos testemunhos orais oferecidos pela última geração de trabalhadores, a fotografia antiga e contemporânea, uma parte dos produtos representativos da última fase da produção fabril e documentação em papel, constituem o seu corpus material e documental que se articula com os edifícios industriais: Oficinas a Vapor, Edifício das Galgas, Centrais Hidroeléctrica e Diesel, e espaço envolvente.