EDITORIAL
A quadra aproxima-se e as famílias estão a começar a pensar na consoada em tempos de austeridade. Sabemos que este ano haverá menos dinheiro no bolso dos portugueses mas certamente o consumo não irá desaparecer porque os portugueses gostam de festividades. Os últimos meses do ano são invadidos de grandes campanhas que apelam ao consumismo (mais ou menos necessário) em prol do melhor natal. Não obstante do espírito de confraternização que se respira por estes dias, há que não descurar a solidariedade para com o próximo. As dificuldades e a pouca sorte não é fado exclusivo do vizinho. Infelizmente é comum tomarmos conhecimento de situações difíceis em vidas que julgávamos perfeitas. Sejamos positivos e benevolentes com quem precisa, ajudar não custa e por vezes é a ausência de espírito de comunidade que esconde a pobreza envergonhada e as carências das mais variadas origens. Neste natal, antes de comprar os brinquedos, os perfumes, os telemóveis, computadores e televisões com TDT lembre-se de ajudar a (re)construir uma sociedade melhor, mais justa e unida!