Instrumentos musicais, microfones, gravadores, gira-discos e discos de vinil, projectores de vídeo, livros sobre arte, manuais, vídeos e ainda quadros, tintas, pincéis, cavaletes, partes de cenários e iluminação. Estes são exemplos de objectos em segunda mão que alguns artistas colocam à venda na feira de ferramentas e de objectos artísticos, que se realiza aos sábados na Fábrica da Pólvora, em Barcarena.
A iniciativa começou em Junho e partiu do responsável do Centro de Experimentação Artística (CEA) do Clube Português de Artes e Ideias, Fernando Pêra. Teve o apoio da Câmara Municipal do Oeiras e do Instituto Português da Juventude. A ideia era dar oportunidade a artistas de vender objectos a curiosos e apaixonados pelas áreas artística e cultural. Entre os vendedores figuram músicos, companhias de teatro, artistas plásticos e outros, ligados nomeadamente à área de audiovisual e multimédia.
A feira tem lugar num dos edifícios do CEA e nos jardins da Fábrica da Pólvora, junto à ribeira. “O nome ‘Rastilho’ é apropriado à feira, não só porque decorre no terreno da Fábrica da Pólvora, mas também porque procura ser o início da solução para o desperdício. Além disso, é uma forma de divulgar cultura e arte. Muitos músicos, quando querem comprar novos instrumentos musicais, não sabem o que fazer com os antigos, e a feira oferece uma solução: a hipótese de venda”, afirma Fernando Pêra. Alguns destes artigos adornaram palcos de teatro ou foram protagonistas rítmicos em concertos, mas deixaram de ser necessários ou foram substituídos por novos. (ver artigo completo in jornal Público)