
“É difícil ouvir. Não me posso controlar. Não é possível ouvir o que estou a ouvir”, disse ao colectivo o presidente da câmara de Oeiras, visivelmente irritado com as alegações finais do procurador do Ministério Público.
Isaltino Morais pediu a autorização da juíza para que se ausentasse da sessão na qual o procurador do Ministério Público está a produzir as alegações finais.
O autarca justificou que “não pretende ser malcriado” e, como tal, abandonou a sala de audiências do tribunal de Sintra, adiantando: “depois ouço as cassetes”.
Este incidente ocorreu quando o procurador do Ministério Público, Luis Elói, estabelecia as relações entre o autarca de Oeiras e o empresário João Algarvio, acusado de crime de corrupção activa.
Joaquim Reis