quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Taguspark em foco na reunião de Câmara

Na última reunião pública do executivo da Câmara Municipal de Oeiras, que teve lugar ontem, dia 24 de Fevereiro, PSD pediu esclarecimentos sobre a polémica em torno do TagusPark. A tragédia na ilha da Madeira não foi esquecida, com palavras de solidariedade e a sugestão da CDU em ser organizado um evento de angariação de fundos para ajuda.
Solidariedade foi a palavra partilhada pelo executivo camarário, quando a questão da ilha da Madeira foi levantada, levando a uma sugestão de Amílcar Campos, vereador da CDU, que afirmou que “para além da solidariedade sentimental, devíamos fazer mais alguma coisa a favor da Madeira, discutir qual a melhor maneira para fazer algo que fique”, como por exemplo, “a organização de um evento que sirva de angariação de fundos”, sugestão aceite pelo executivo.
Na ordem do dia esteve, como não poderia deixar de ser, a polémica em torno do Taguspark que se vê envolvido no processo Face Oculta, e o PSD, pela voz do vereador Ricardo Lino, pediu esclarecimentos a Isaltino Morais sobre a matéria.
O presidente da Câmara realçou que “o que importa para a autarquia é saber se o Taguspark funciona”, relembrando que “foram aprovadas questões para concretizar um plano de orientação estratégica para o futuro do Taguspark”.
Sobre o envolvimento do ex-futebolista Luís Figo, o edil afirma que teve conhecimento da situação “em Junho de 2009, através de um contacto do administrador Carlos Silva, para dar a opinião sobre uma campanha de promoção do Taguspark com o Luís Figo, a nível internacional”, algo que recebeu aprovação do presidente da autarquia. “É uma pessoa com prestígio, ideal para o esforço de captação de empresas”.
O contrato com o ex-futebolista incluía a presença em eventos da Taguspark, anúncios de televisão e partia de um pagamento global de 700 mil euros, 350 mil no primeiro ano, e quatrocentos mil repartidos nos dois anos seguintes, caso fosse acordado entre as duas partes.
A quantia é “normal” de acordo com o edil, mas só “se justifica para o primeiro ano, e sugeri que o contrato não fosse prolongado, o que foi aceite”, e a cooperação entre as duas partes irá terminar “em Junho de 2010”.