O centro de saúde em Queijas tem sido uma exigência da população desta freguesia de Oeiras há vários anos. O crescimento populacional marcado por um número elevado de idosos, são os factores centrais que agravam o problema da falta de um equipamento de saúde.O presidente de Junta de Freguesia, Ricardo Barros, reconhece que este problema existe e procura soluções para o resolver. O autarca afirma que neste momento está tudo nas mãos do Ministério de Saúde, e que a Câmara de Oeiras precisa apenas de receber a luz verde do Governo para avançar com a obra. "Neste momento, não tenho duvida nenhuma que existe vontade da Câmara para a construção de um equipamento que permita receber uma USF (Unidade de Saúde Familiar). No entanto, e apesar dessa vontade, temos de ter na nossa posse o programa funcional que é da responsabilidade do Estado central", afirma o autarca. O programa funcional é o conjunto de parâmetros e normas que permite à Câmara Municipal construir o equipamento. "É preciso termos noção do seguinte, foram pedidos ao Ministério da Saúde quatro programas funcionais, Algés e Carnaxide foram os primeiros que a Câmara assumiu que iriam avançar. O conteúdo funcional dessas duas prioridades chegou a 26 de Dezembro do ano passado e passados cerca de 6 meses um dos projectos já está em debate público e o outro está prestes a ser concluído, assim sendo eu não duvido que no final do próximo ano as obras deverão ter início. Agora é preciso perceber que esses programas funcionais demoram 2 anos para serem entregues à Câmara… Se tivesse havido mais rapidez, provavelmente, teríamos os equipamentos de saúde a funcionar no concelho. O problema que vivemos em Queijas (e Barcarena), é que a Câmara não dispõem de programa funcional para iniciar todo o processo que vai levar a construção da USF em Queijas". O presidente da Junta admite que dificilmente está será uma obra a ter início antes do final do actual mandato. "Se até ao final deste mandato for possível iniciar o processo do novo equipamento de saúde em Queijas, confesso que, ficarei muito satisfeito, porque isto significará que passado cerca de um ano meio a obra estará concluída", sublinha Ricardo Barros.
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Publicado na edição Nº4 do Correio de Oeiras