Hoje a terceira edição do Optimus Alive despede-se com um ritmo mais calmo dos vividos nos dois primeiros dias do evento. Pelo palco já passaram Metallica, Slipknot, Placebo e Prodigy, entre outros, e os senhores que se seguem são os Black Eyed Peas e Dave Mathews Band.
Ao início da tarde toda a freguesia começa a dançar. Desde quinta-feira, altura em que arrancou a terceira edição do festival Optimus Alive, em Algés, a música vibra pelas ruas da localidade, e a enchente de público mostra que, por causa do festival, todas as ruas vão dar a Algés.
Repetindo o sucesso dos anos anteriores, e trazendo cada vez mais público à zona ribeirinha, o Alive começou com música ‘da pesada’, uma vez que no cartaz figuravam bandas como os reis do Heavy Metal “Metallica”, que no Palco Optimus figuraram como o ponto alto da noite, e Slipknot, banda das máscaras que levaram todos numa viagem de regresso ao passado.
Mudando de palco, do Optimus para o Super Bock, a ‘loucura’ da noite foi entregue pelas mãos dos americanos TV on the radio.
Deixando distante a multidão de trajes negros, os Klaxons e os Crystal Castles assumiram-se como uma alternativa viável e viva. De facto, o primeiro dia do Alive, que trouxe bandas ‘pesadas’, tinha no recinto diversas alternativas que serviram para todos os gostos.
No palco Optimus Discos, as ‘pequeninas’ mostraram serviço, com os “The Bombazines” e “Vicious Five” a serem os mais aclamados da noite.
Dia 2
Mal abriram as portas do segundo dia do Alive, já milhares festivaleiros rumavam ao recinto, sendo cumprimentados na entrada por uma banda que tocava no estrado da entrada principal.
Ao som de ‘American Idiot’ dos Green Day ou de outro dos muitos covers que se faziam ouvir entre a Cruz Quebrada e Belém, a agitação começava a desenhar como que um estágio de preparação para a actuação dos Prodigy, no Palco principal.
Mas antes a banda de culto “Placebo” subiu ao palco, no regresso de Brian Molko a Portugal, depois de dois concertos que deixaram muito a desejar. Ontem, em Algés, o público fez as pazes com os “Placebo”, num espectáculo que cruzou o material antigo dos americanos com novas sonoridades, e deixou toda a gente convencida de que o reinado da banda está longe de estar no fim.
Mas foi com os “Prodigy” que o Alive atingiu o rubro. Milhares de fãs foram marionetas no espectáculo dos britânicos, e o recinto transformou-se, inevitavelmente, numa pista de dança gigante.
‘Smack my Bitch Up’ foi o delírio da noite, e a energia que correu em cada membro do público dava para iluminar o mundo. Foram, sem dúvida, os senhores da segunda noite.
Último dia
Falta menos de uma hora para as portas do Optimus Alive abrirem, deixando entrar o público para o último dia do festival.
Depois de dois dias de música mais pesada, o terceiro dia em Algés vai conhecer ritmos mais calmos, com os Black Eyed Peas e Dave Mathews Band a comandarem as operações.
A banda de hip-hop que nos últimos anos produziu canções que atingiram sucesso mundial vão transportar para o palco Optimus a sua energia característica, enquanto tocam, certamente, canções como “Don’t Phunk with my Heart”, “Where is the Love” ou “Let’s Get Retarded” (ou a versão uncensored “Let’s Get It Started”).
A fechar a edição de 09 vai estar a Dave Mathews Band, o concerto mais esperado do dia.
Os últimos a pisar o palco principal do Alive vão puxar da sua experiência no mundo da música e dar um banho de pop-rock aos festivaleiros. As expectativas para receber as duas bandas norte-americanas são grandes, e o esperado é que sejam iguais a si mesmas e deixem o público a chorar por mais.
Fotos de: Rita Carmo/Espanta Espíritos